quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Crónicas da Adolescência


(Parte I)

Quando era mais nova tive um namorado (sim é verdade, já fui mais nova e também é verdade que tive um  namorado) que me dizia que a minha teimosia em querer mudar o mundo ia acabar por dar cabo de mim. Deixei-o rapidamente, nunca gostei de ser contrariada.
Ainda mais nova tive um outro amor que se mantém até hoje. Este ao contráro do anterior achava que eu não era teimosa, mas sim determinada. Dizia-me muitas vezes que eram as pessoas determinadas que mudavam o mundo e sabem que mais... eu acreditei nele. (Estou obviamente a falar do meu pai.)

Comecei a perceber que quando desejava muito uma coisa devia lutar por ela. Mantenho essa convicção até hoje. E mesmo quando o que desejo se reveste de grandes dificuldades, não desisto, olho para traz e vejo tudo aquilo que outrora se julgava impossível e que entretanto foi conquistado. Estas conquistas são para mim a inspiração para seguir em frente... e mesmo quando estas não são suficientes, olho para o que me rodeia e vejo tantas injustiças que a revolta me dá a força que preciso, para de uma forma determinada, ultrapassar cada batalha e, atingir o grande objectivo final de ganhar a guerra. 
Hoje é mais um desses dias, a revolta transforma-se em força e, amanhã, a luta continua!

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